segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O gato Fausto!

Queridas,
Mesmo antes do Dinis nascer adoptamos um gatinho, super pequeno, algo maltratado enfim...
O Fausto é daqueles gatos que sinceramente saem completamente do estereótipo, ele tem medo de pessoas, barulhos, não sai de casa nem com a janela aberta, não faz qualquer ffffffffffff de gato, nad
a, nada... mas claro que é mimado.
Quando o Dinis nasceu, chegamos a casa e por incrível que pareça o Fausto que foge logo ao ouvir a campainha ou a sentir alguém estranho, não fugiu.
Foi logo cheirar o D mas sem dar confiança, optamos que só por volta de 1 mês eles iam começar a ter mais proximidade.
Sempre atentos com ao comportamento do Fausto, fomos vendo que afinal tinha protecção pelo Dinis como por exemplo: uns quatro dias depois de já estarmos em casa o Fausto ouviu o Dinis a chorar no berço (e nós na cozinha) veio todo aflito com o seu miau, miau, miau na porta da cozinha e a percorrer o corredor em direcção a porta do quarto do Dinis, depois desta já várias parecidas aconteceram.
Quando o pai do D voltou a trabalhar após a licença o Fausto acho que ainda ficou mais atento e andava sempre alerta para ajudar.
É impossível, mal abrimos a porta do quarto lá corre ele para debaixo do berço (coisa que no quarto do Dinis não deixo ficar) mas lá foge ele ainda mais quando o Dinis está a dormir, acho que é protecção ao máximo.
Agora o D já interage imenso e adora o Fausto de paixão.
Continuamos sempre de olho na relação do D e do Fausto mas já com muito mais confiança.
* Sempre em atenção com a saúde e higiene.


 
Fui ao site da uniãozoofila.org e tirei também alguma informação para vocês!


Tenho um bebé ainda pequeno. Devo impedir que o gato se aproxime?
Desde pequenos que os bebés podem contactar com gatos, quando estes são, como é evidente, animais meigos.
Não deve deixar o bebé e o gato sozinhos, para evitar alguma arranhadela no meio de uma brincadeira.
Mas na sua presença, não há razão para impedir que os dois possam conviver e iniciar logo desde bem cedo, uma profunda amizade.

O meu filho quer um gato, mas eu tenho medo que o gato o magoe.
O gato não vai voluntariamente provocar nenhum mal à criança, mas é preciso que algumas regras sejam evitadas. Naturalmente que se for agredido, agarrado violentamente, apertado, o gato vai tentar defender-se e aí poderá arranhar ou morder. É preciso que a criança aprenda a respeitar o seu novo amigo e a tratá-lo como um ser vivo.
Nos primeiros tempos, são os adultos que têm que explicar que o gato tem dor, que não gosta de ser apertado, que não quer estar ao colo sempre que a criança acha que deve estar, que o gato pode ser um excelente companheiro para brincadeiras, mas que essas brincadeiras são diferentes daquelas que as crianças têm entre si.
Lembre-se que mesmo a brincar, o gato pode sem querer provocar pequenos arranhões (tal como aos adultos) e que estes devem ser sempre bem desinfectados. Nada acontecerá se assim proceder.

Como posso evitar que a criança magoe o gato?
A verdade é que as probabilidades de ser o gato a sair magoado na sua relação com a criança são bem maiores do que o inverso.
Sobretudo gatos pequeninos, são vítimas de agressões (algumas com consequências fatais), mesmo que involuntárias.
Explique à criança que o gato não é um brinquedo. Ao contrário dos bonecos que ele está habituado a deixar cair, apertar, e destruir, o gato sente dor. Por isso, todos esses comportamentos são proibidos.
Um gato deve receber festinhas, ser alimentado, e partilhar algumas brincadeiras.
Não pode ser fechado em espaços diminutos, agarrado e mandado pela janela fora, mandado ao ar como se fosse uma bola, enfiado dentre de um saco ou dentro da máquina de lavar, entre outros exemplos. Lembre-se que as crianças possuem uma imaginação sem limites.

O gato pode estar ao colo do meu filho?
Quer um gato adulto quer um gato bebé podem estar ao colo de adultos ou crianças, sem qualquer risco, desde que não estejam a ser forçados a isso. Se o gato não quiser, vai fazer os possíveis por sair e portanto, o ideal é não insistir. Lembre-se que os gatos não são “domesticáveis” como os cães e não obedecem da mesma forma. Eles virão para o colo, quando de facto é isso que lhes apetece fazer.
Será que a criança vai ter alergia ao gato e ficar doente?
Um dos argumentos que escutamos com muita frequência para justificar não ter um gato em casa, é a questão das alergias das crianças. Estudos recentes têm vindo a desmentir essa relação. Pode acontecer que ele seja alérgico, mas na grande maioria dos casos não é verdade. E alguns investigadores vão até mais longe, defendendo que o contacto com animais desde cedo ajuda a que o próprio organismo se torne mais resistente.
É verdade que a relação com o gato vai ajudar a que a criança se torne mais responsável?
Sem dúvida que sim. Não apenas é importante do ponto de vista afectivo, porque o ajuda a lidar com os sentimentos (inclusive o de perda), como progressivamente será de esperar que a criança aprenda o respeito pela vida, se sinta parcialmente responsável pelo bem-estar do seu amigo, sabendo que ele depende de si para sobreviver.
É por isso importante que a incentive a dar-lhe comida, a mudar a água, e até a limpar o WC.
No caso de crianças com tendência para o isolamento, pode ajudar ao estabelecimento de uma relação de maior proximidade, não apenas com o gato, como com as restantes pessoas.


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